
Aumentar a consciência para a crise climática, atingindo um novo público e ampliando o movimento global. Haverá um foco nos impactos sobre aqueles que estão na linha de frente do colapso ecológica. Os shows em 16 de outubro terão como objetivo o alcance de uma nova audiência para o ativismo climático e alguns países irão pressionar os seus governos para que políticas de enfrentamento à crise climática sejam implementadas.
Há mais de um ano as greves realizadas pelos jovens, e também pelos adultos, têm sido marcantes. Em torno de 7,6 milhões de pessoas participaram das greves no mês setembro de 2019. No entanto, ainda nada de substancial foi proposto para evitar a catástrofe climática. Nas escolas de todo o mundo, menos de 0,1% dos alunos estiveram envolvidos com as greves. Visto que a música tem o poder de unir as pessoas, alcançaremos um público maior por meio dos shows; portanto, os ativistas climáticos sentem que o Climate Live é o próximo passo para o movimento. Trabalharemos com estratégias de advocacy para ampliar nossos posicionamentos e, de fato, pressionar os tomadores de decisões.
Como os eventos estão sendo liderados por jovens ativistas do clima, a sustentabilidade é uma prioridade máxima. Como tal, não permitiremos que artistas/palestras voem para se apresentar e, caso necessário, compensaremos todas as emissões. Uma das razões pelas quais gostaríamos de ter muitos eventos organizados localmente, assim como os grandes eventos, é torná-los acessíveis e reduzir a necessidade de viagens aéreas. Vamos nos esforçar para tornar os eventos o mais próximo possível de 100% sustentáveis - energia solar/biocombustíveis, reciclagem, banheiros de compostagem, sem plásticos de uso único, apenas comida vegana/veggie, etc.
A arrecadação de fundos não é o objetivo principal dos eventos. Como é a natureza de um movimento descentralizado, os grupos organizadores são autônomos e podem decidir se/como eles arrecadam dinheiro e para onde ele vai. Alguns grupos decidiram que qualquer dinheiro arrecadado irá diretamente para onde aqueles que estão na linha de frente querem que ele vá e alguns grupos podem adicionar uma opção de doação quando as pessoas compram ingressos e/ou dizer em palco lugares legítimos que as pessoas podem ir para ajudar diretamente aqueles que estão na linha de frente.
Ao contrário do Live Aid, esses eventos estão sendo organizados por grupos de base e utilizando a rede de ativistas que organizam as greves climáticas, por isso estamos visando o maior número possível de eventos em todos os continentes e em todas as escalas. Assim, ao invés de falar em nome das pessoas na linha de frente da degradação ecológica, estamos entregando o microfone. Isso evita os problemas causados pela mentalidade ocidental de quem pensa saber o que é melhor para as pessoas do sul global sem consultá-las. Isso também evita a crítica de "para onde vai o dinheiro?" pois, embora a arrecadação de fundos não seja o objetivo principal dos eventos, qualquer dinheiro arrecadado irá diretamente para onde aqueles que estão na linha de frente querem que ele vá.